Traders estão fazendo saques diários de até 2.000 BTCs

O aumento do fluxo de saída de Bitcoins das exchanges centralizadas está levantando muitos questionamentos ao mercado de criptomoedas. O número médio diário de 2.000 bitcoins sacados de exchanges está indo na maioria dos casos para carteiras privadas, o que pode dar a entender que os investidores estão pensando novamente em um ciclo de alta.

Vale lembrar que o número de Bitcoins que está sendo guardado em exchanges centralizadas já está caindo desde maio, com essa marca de 2.000 BTCs diários (US$ 66 milhões no preço atual) que estão saindo das exchanges, como Binance, OKEx ou Coinbase, as que apresentam maior volume de negociação.

Relatório da Glassnode vai além e coloca que saques de Bitcoin aumentaram desde abril

A Glassnode realizou um relatório intitulado “The Week on Chain” onde descobriu que as reservas em exchanges descentralizadas já estão caindo desde abril, em um período que foi de alta histórica para o BTC, chegando ao pico de USS$ 65 mil.

As pesquisas mostram que os movimentos que antecederam o pico máximo, mostrou como em determinado momento as exchanges registraram mínimas históricas de Bitcoin, o que consequentemente levou o ativo digital a registrar máximas dia após dia, como vimos em abril.

Porém, quando os preços do Bitcoin despencaram novamente em maio, a tendência acabou por inverter, com as moedas sendo enviadas para liquidação. No presente momento, as transferências de dinheiro para adquirir bitcoins, ethereum e outras altcoins caiu, à medida que as saídas são mais constantes, pensando no longo prazo.

Base móvel dos próximos dias pode aumentar o número de saídas

Em uma base móvel para os próximos 14 dias, a previsão é de que o fluxo de saídas de bitcoins em exchanges pode até aumentar e se isso acontecer, podemos passar de 2.000 para quem sabe algo 2 ou 3 mais do que isso.

O relatório também observou a proporção das taxas de transação em cadeia, além do fluxo de depósitos em exchanges, que em comparação a última semana teve uma queda de 14%, pico um pouco menor do que aconteceu em maio, que registrou um fluxo de depósito geral de 18%.

As taxas na rede associadas a retiradas tiveram um salto móvel notável, passando de 3,7% para um pouco mais de 5%. Outro motivo que pode ter impacto um aumento no fluxo de capital, é que as plataformas descentralizadas (DeFi) continuam impactando de forma positiva o número de depósitos. O valor total bloqueado nas plataformas DeFi já chega a US$ 111 bilhões, volume que foi registrado no mês passado.

Assim como fazer uma estimativa para o preço do dólar ou euro não é fácil, para o Bitcoin também não é assim tão simples. No início do ano as previsões apontavam o BTC em US$ 100 mil no final do ano, porém o ativo já recuou mais de 50% da máxima histórica. Ainda assim, para analistas da Bloomberg, o Bitcoin pode chegar entre US$ 40 e 50 mil até o final de 2021.

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