Estudo do IBGE aponta que ocupação está aumentando no mercado de trabalho

A população que está inserida no mercado de trabalho no Brasil chegou a 94 milhões de pessoas, de acordo com um estudo recente que foi divulgado pelo IBGE. O crescimento somado foi de 3,6%, que foi considerado muito tímido.

O crescimento de 3,6% mostra um acréscimo de 3,3 milhões de pessoas, no comparativo com o trimestre anterior e frente ao mesmo período de 2020, que têm uma alta somada de 10,2% ou a 8,7 milhões de pessoas.

Também aconteceu uma queda no rendimento real, que foi de 4,6% frente ao trimestre anterior, agora passando para R$ 2.449, porém mostrando um recuo de 11,1% em relação ao mesmo trimestre do ano de 2020.

IBGE realiza uma estimativa para o nível de ocupação

O IBGE tratou de realizar uma estimativa para o nível de ocupação e também em relação ao percentual de pessoas ocupadas da população e com idade para trabalhar, que chegou a 54,6%.

Dos dez grupamentos de atividades, seis registraram um aumento na ocupação em relação ao comparativo anterior. Um dos setores que mais se destacou foi a indústria, que teve um aumento de 4,6%, com mais de 500 mil pessoas entrando no setor, seguido da construção civil que empregou 456 mil pessoas.

Outros nove grupamentos registraram um crescimento na ocupação em relação ao mesmo trimestre do último ano. O grupo analisa pecuária, agricultura, produção florestal e pesca. Ao todo tivemos uma alta de 7,8%, com a entrada de mais de 645 mil pessoas, a indústria geral teve um crescimento de 8,4%, além de outros setores que se destacaram, como alojamento e alimentação.

Aumento da informalidade

Mesmo com o registro de um aumento no número de empregados em diversos setores da economia, quando comparado ao trimestre anterior, a taxa de informalidade segue subindo e representa até 40,7% da população que está ocupada, o que representa 38,2 milhões de informais, além de que os aumentos estão acontecendo em todos os trimestres do ano.

Embora os informais tenham sido o grupo mais afetado durante a pandemia, muitas precisaram se adaptar ao isolamento social, porém estas tiveram facilidade para se recuperar e se instalar no mercado de trabalho novamente.

Detalhes sobre o rendimento médio

Nesse momento estamos tendo um aumento da população que se encontra ocupada, porém do ponto de vista salarial ainda não podemos dizer que esses resultados estão sendo positivos.

O impacto da pandemia ainda está sendo muito sentido, pois muitas pessoas acabaram saindo do seu nicho de mercado, sendo que outros tiveram de se afastar e somente agora estão retornando aos seus postos de trabalho.

O rendimento real de fato está caindo, sendo que o resultado no ano configura uma retração de 11%, somando o duro efeito da inflação. A perda do poder aquisitivo está relacionado diretamente com o desemprego e o cenário de inflação nas alturas, o que afeta o processo de oferta e demanda do mercado de trabalho

 

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