Empresas de mineração de Bitcoin listadas na Bolsa sobem mais de 2.000%

As empresas do segmento de mineração de Bitcoin evoluíram os seus ganhos no último trimestre em comparação aos primeiros seis meses do ano, puxadas pelo momento positivo do BTC e de outras altcoins.

O total acumulado de empresas de mineração que estão listadas na Bolsa de Valores dos EUA já ultrapassa o valor de 20.000 BTCs, o que na cotação atual chega a R$ 6 bilhões, de acordo com as informações do The Block. As ações das empresas dispararam no período.

Outro fator que pode ter sido decisivo é o banimento dos mineradores da China e que pode ter contribuído para a receita das empresas no terceiro trimestre, além do detalhe de que a taxa de hashrate voltou a subir consideravelmente após as fazendas se mudarem da China para outros países.

Mineração de Bitcoin tem sido bastante lucrativa

O rally do Bitcoin já está durando a pelo menos 17 meses e tem alegrado os mineradores, principalmente aqueles que decidiram não vender as suas moedas. No início da pandemia em março de 2020, o Bitcoin estava cotado em US$ 5 mil e agora chegou a marca de US$ 54 mil, o que representa uma valorização de mais de 10 vezes.

Empresas como a Marathon tem chamado bastante a atenção, por já terem cerca de 20.000 BTCs em caixa, alguns que foram minerados e outros comprados, como na aquisição de 4.812 que a Marathon realizou, o que coloca as empresas de mineração de Bitcoin na vitrine.

Valorização impressionante das ações das mineradoras

Devido ao movimento positivo do Bitcoin nos últimos meses, as ações das companhias valorizaram fortemente nos últimos doze meses. As ações da Marathon valorizaram 1.741%, as da Riot Blockchain subiram 787%, Bitfarms com 2.013%, Hut8 1.157% e as ações da Argo com 2.169%.

Esses resultados mostram o avanço recente das empresas dessa indústria, com um crescimento médio de 82% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Na última terça-feira, a Riot Blockchain publicou um relatório no qual mostra que o seu crescimento no último ano chegou aos 346%.

A empresa realizou a mineração de 406 BTCs apenas em setembro, o que totaliza 3.534 BTCs no ano e com planos claros de expansão. A Bitfarms também confirmou que tem planos de estender as suas atividades para a Argentina.

Anúncio da extensão da Bitfarms e contribuição dos mineradores

Vale lembrar que a expulsão dos mineradores da China também pode ter sido um fato decisivo para garantir o lucro das empresas de mineração de Bitcoin que estão nos Estados Unidos, pois muitos destes equipamentos foram desligados e levados para outros países.

Também nesta semana chamou a atenção os comentários da Bitfarms sobre expandir as suas atividades de mineração de Bitcoin na Argentina, aproveitando que o país tem baixas taxas de energia elétrica e que inclusive os pequenos mineradores já estão obtendo lucros com o BTC. Caso isso aconteça, é provável que a Bitfarms atraia um novo grupo de investidores.

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