Mineração de Bitcoins ganha força e se torna mais descentralizada

Além do atual crescimento em volume de clientes do Bitcoin, que tem batido recorde nas últimas semanas, a sua mineração também vem se tornando cada vez mais popular entre os “peixes pequenos”. Além disso, desde o ano passado, cada vez mais instituições anônimas vem tomando forças no quesito de mineração de bitcoin.

Após análise dos dados obtidos pelo On-chain, e verificados pela Blockchain, foi possível observar que a distribuição da taxa de hash está favorecendo cada vez mais a mineração,  atraindo o interesse de mineradores pequenos e desconhecidos. Um dos principais motivos desse aumento, foi graças à mudança da narrativa do Bitcoin ao se tornar mais “verde”.

Peixes pequenos tomam parte na mineração

Desde o ano passado, o perfil da mineração deixou de ser tão corporativo, e começou a abrigar entidades anônimas e de pequenas entidades em seu meio. Assim, com o passar do tempo, ao analisar a curva de distribuição de hash, podemos observar que essa tendência descentralizada está em alta desde o crash de março de 2020, e ganhou ainda mais força no ano atual.

Além disso, essa queda que se seguiu à máxima histórica de US$ 64.500 o que foi favorável às entidades menores. Por conseguinte, com a atual taxa de hash em declínio, os incentivos para mineradores se tornaram cada vez mais frequentes.

Ao analisar o gráfico de distribuição da taxa de hash da mineração de Bitcoin, obtido pelo site Blockchain.com, podemos observar que a taxa de hash se estabilizou nas últimas duas semanas, e começou a recuperar o terreno que foi perdido após a repressão aos mineradores chineses.

O gráfico acima, evidencia que a recuperação está de fato ocorrendo, o que dá esperanças de uma retomada da alta na taxa de hash, mesma retomada que foi no período de maio. Todavia, o futuro da mineração parece sempre atender a entidades maiores, que, após dispersão da China, estão se concentrando nos EUA e em outros países.

Futuro da sustentabilidade

Além disso, as últimas semanas foram repletas de novas notícias quanto ao Bitcoin, incluindo a notícia de uma nova empresa de mineração que pretende abrir o capital nos EUA, tem que passar por novas credenciais ambientais do setor estão mudando rapidamente.

Em entrevista, Nic Carter, cofundador da Coin Metrics, informou que “também estamos tendo muito mais transparência por parte dos mineradores – 32% da taxa de hash se juntou a um conselho, o Bitcoin Mining Council, e eles têm produzido relatórios trimestrais sobre as fontes de energia utilizadas no processo de mineração. Dessa amostra, 67% da energia gasta na mineração vem de fontes renováveis ou movidas a energia nuclear”.

Carter apresentou uma ideologia semelhante à que Elon Musk expressou no “The B word”, a respeito da mineração de BTC com base na China. Segundo o empresário a “taxa de hash chinês foi muito influenciada pela energia produzida pelo carvão” e que acarretou em uma falta de transparência dos “mineradores anônimos” daquela região.

Por fim, Carter informou que a sustentabilidade da criptomoeda  só será totalmente verificável, desde que o mundo veja onde a maioria das instituições focadas na mineração se instalaram após o êxodo  da China.

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