Dívida pública do Governo Federal avança mais de 1% em maio

O Governo Federal segue acumulando dívidas e desta vez o resultado da dívida pública interna em maio foi um acúmulo de 1,82%. Em comparação ao mês de abril, também houve um registro de aumento, em acumulado de 1,61%, com um total somado de R$ 5.171 trilhões. As informações são do Tesouro Nacional.

A dívida pública interna do mês de maio avançou para R$ 4,940 trilhões, com uma emissão líquida de R$ 58,3 bilhões. A dívida externa, esta sim, teve um pequeno recuo, de 2,64%. O resgate líquido por parte do Tesouro foi de R$ 230,75 bilhões.

Como avaliar os resultados da dívida pública diretamente com o Tesouro?

Alguns resultados foram positivos para o Tesouro, como o colchão de liquidez que aumentou no último mês, aumentando de R$ 969,3 bilhões que foi registrado em abril e agora em maio o salto foi para R$ 1,036 trilhão. O valor é suficiente para atender de 6 a 9 meses do total da dívida.

Já em relação à composição de títulos que variam de acordo com a Taxa Selic, normalmente representado por uma LFT, estas continuam com maior peso em relação à dívida do Governo Federal. Essa participação teve uma pequena queda, pois agora o valor total em relação à dívida é de 35,39%, um total de -0,11% em relação a abril.

Participação dos estrangeiros no déficit público

O percentual dos estrangeiros no índice de déficit público saltou de 9,87% em maio com comparação aos 9,75% que foi o índice registrado em abril. Em valores absolutos, essa quantia é de R$ 487,83 bilhões.

Fundos de investimentos também contam com uma significativa participação, 23,91% em maio em comparação aos 23,84% que foi registrado em abril. O Governo ainda responde por um número maior do que as seguradoras: 4% contra 3,83%.

O Tesouro Nacional está realizando emissões de dinheiro acima da média nos últimos 12 meses, muito por conta do estado de emergência que segue no país, por conta da pandemia e do aumento da taxa de desemprego, além da necessidade de pagar o funcionalismo público.

Comparando os títulos que foram emitidos, destaque para NTN-B de 3 anos, prefixado em 24 até 48 meses. No mês, a reserva de liquidez pública aumentou: em maio uma reserva de R$ 1,036 trilhão contra R$ 969,3 bilhões no mês anterior. Em relação ao mesmo mês só que em 2020, a emissão foi de 56% maior.

O mês de maio foi de muita volatilidade para os mercados, que estiveram de olho na recuperação econômica de muitos países, como o nosso que teve um grande fortalecimento, mesmo com o risco de inflação para os próximos meses.

No cenário doméstico, o destaque ficou para o novo aumento da taxa selic que agora irá ficar em 4,25% ao ano, além da Reforma Tributária em que o Governo pretende arrecadar mais e diminuir a dívida pública.

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