O PIX foi oficialmente lançado em novembro de 2020. E hoje pouco mais de 6 meses depois do seu lançamento já soma mais de 133 milhões de usuários. Mas quanto os usuários confiam no PIX. É isso que uma pesquisa realizada pela Capterra veio mostrar.
Os dados mostram que 76% dos brasileiros afirmam ter um alto grau de confiança no PIX. A pesquisa mostra também que entre os mais velhos a confiança no PIX é menor. Entre os jovens de 18 a 22 anos a confiança fica em torno de 85%, enquanto entre pessoas com idades entre 56 a 65 o número baixa para 71%.
Porém essa desconfiança mostrada pelos mais velhos não muda a convicção de que o PIX ainda é o método mais confiável para realizar transferências do que os antigos DOC e TED. No total, cerca de 68% dos entrevistados disseram possuir uma alta confiança no método.
No entanto, confiança não é tudo. O desconhecimento ao redor da ferramenta ainda é muito grande. Tanto que 68% dos entrevistados acreditam que instituições bancárias são responsáveis por gerir o sistema, apenas 22% apontaram de maneira correta o Banco do Brasil. E ainda outros 10% afirmaram não saber qual instituição era responsável pela modalidade. O estudo foi feito em todo país.
Nessa matéria tentaremos sanar algumas dúvidas sobre o PIX e como ele funciona, para auxiliar o consumidor na hora de escolher qual método utilizar para realizar transferências e pagamentos .
O que é o PIX e como ele funciona
O PIX foi oficialmente lançado em 16 de novembro de 2020. É um método de pagamento que permite ao usuário realizar transferências e pagamentos de maneira instantânea a qualquer momento do dia.
As transferências pela ferramenta são concluídas em até 10 segundos e podem ser feitas 24 horas por dia, inclusive em finais de semana e feriados. Dessa forma o PIX agiliza e facilita as transferências e os pagamentos. Sendo um grande diferencial se compararmos com as TED e DOC que tem toda a burocracia com horários e dias da semana.
Vale dizer também que para receber ou enviar um PIX não é necessário nenhum cadastro, ele pode ser utilizado diretamente no aplicativo da sua instituição bancária, basta que ela ofereça esse método de pagamento.
O PIX é gratuito para pessoas físicas na maior parte dos casos, mas em alguns casos pode ser pago, como por exemplo quando uma pessoa escolhe fazer um PIX por meio físico e não digital.
Mas afinal o sistema é ou não confiável?
De maneira geral o PIX é um método bem confiável de se realizar as transações, mas como todos os métodos existentes ele não é 100% seguro. Apesar de toda a tecnologia e segurança que o PIX oferece, ele ainda está sujeito a golpes e fraudes, por exemplo. Porém conhecendo os golpes fica fácil de se prevenir contra eles.
O primeiro golpe que pode ocorrer são os chamados golpes de phising. Ele costuma acontecer da seguinte maneira; os fraudários por meio de textos chamativos enviam links que direcionam o usuário a páginas falsas de bancos ou ainda induzem o usuário a instalar um software que rouba os dados pessoais e bancários. A recomendação do Banco Central é para que o consumidor não clique em links enviados por redes sociais e que direcionam a um suposto cadastro de chave PIX.
Mais um golpe muito comum é o das falsas centrais. O golpista entra em contato com a vítima fingindo ser um funcionário de banco da instituição bancária que a vítima utiliza. Nesse momento o criminoso oferece ajuda para que a vítima cadastre a chave PIX, ou ainda solicita que o usuário faça um teste para regularizar seu cadastro. Vale ressaltar que os dados pessoais nunca serão efetivamente pedidos pelas instituições.
Mas depois de tudo isso, afinal o PIX é ou não confiável? Tomando os devidos cuidados como por exemplo, apenas realizar o cadastro da chave pix para os canais oficiais da sua instituição bancária, em nenhuma situação informar sua senha para outras pessoas, nunca instalar arquivos e programas em anexo enviados através de links, o PIX acaba se tornando bem confiável. Por isso preste atenção a esses detalhes e aproveite todas as vantagens oferecidas pelo PIX.
