Bolsonaro deve prorrogar o auxílio emergencial. Veja quando e os valores.

O governo federal, na figura de Jair Bolsonaro e o Ministro Guedes, está finalmente cedendo à ideia da prorrogação do auxílio emergencial. Ainda ontem (9), o governo afirmou que está trabalhando na elaboração da prorrogação do auxílio emergencial, que havia contemplado milhões de pessoas durante a pandemia,

Apesar de inicialmente se mostrar bastante contrário à ideia, o presidente Jair Bolsonaro acabou mudando de ideia e cedendo às pressões políticas dos parlamentares que são a favor da retomada do auxílio.

A ideia de prorrogar o auxílio emergencial havia se iniciado ainda no ano passado, mas a possibilidade de que isso realmente ocorra, em virtude de estudos mais aprofundados do risco fiscal no Brasil, ganhou mais força no ano de 2021.

Paulo Guedes tem procurado formas de introduzir o auxílio emergencial, ao mesmo tempo que teme a possibilidade do estouro do teto de gastos. Sendo assim, esses dois fatores estão colocados nas discussões e nos estudos do ministro da economia.

A nova rodada do auxílio emergencial deve ser divulgada por Jair Bolsonaro após o Carnaval, e embora não se tenha nada de concreto ainda, estima-se que possa começar a valer ainda no mês de março deste ano.

Um assessor do ministro Paulo Guedes afirmou que estão nas mãos dos políticos as “peças” para a prorrogação do auxílio emergencial, no qual falta apenas eles “pagarem o tabuleiro” para colocá-las em “jogo”, encontrando uma forma mais viável de que o mesmo aconteça.

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Agora falando um pouco mais sobre valores, o estudo que está sendo proposto em relação a prorrogação do auxílio emergencial é clara: A ideia é que a renovação do benefício seja de 3 parcelas de R$200,00, que deve contemplar cerca de metade das pessoas que anteriormente o recebiam.

As dúvidas e preocupações econômicas sobre o auxílio emergencial 

Apesar disso, Paulo Guedes pretende deixar os custos do auxílio emergencial fora do teto de gastos, e com isso, a intenção é que os gastos públicos cresçam mais que a inflação do ano anterior. Mesmo assim, a equipe de Paulo Guedes quer que novas medidas fiscais sejam tomadas mais a frente em busca de compensar a prorrogação do auxílio emergencial.

Ainda na segunda-feira (8), Bolsonaro já sinalizava que poderia aceitar a ideia da prorrogação do auxílio emergencial, de modo que afirmou ao apresentador de TV José Luiz Datena que: “Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, referindo-se ao auxílio emergencial.

Quando questionado sobre o valor, o ministro Paulo Guedes tentou se esquivar um pouco, embora a responsabilidade dessa decisão seja dele, no final das contas. Ele afirmou que não é ele quem decide isso sozinho, e que isso será pensado com todos juntos da equipe.

O que acabou fazendo a equipe econômica repensar a respeito do auxílio, foi justamente o impacto positivo que ele exerceu sobre o PIB, e que acabou sendo visto pela equipe econômica de Paulo Guedes.

Além disso, a dívida pública ficou abaixo dos 90% do PIB e acabou tornando possível que o governo pudesse acelerar um pouco mais em medidas de prorrogação do auxílio emergencial e de ações benéficas contra a pandemia.

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