Bitcoin atinge maior baixa em 3 meses

O preço da maior criptomoeda do mundo, quando falamos em capitalização de mercado, despencou cerca de 10% em 24 horas neste domingo (16). O preço do Bitcoin caiu significativamente neste último final de semana, quando chegou a atingir a maior queda dos últimos três meses.

Entretanto, o Bitcoin se recuperou rapidamente em um movimento volátil na manhã desta segunda-feira (17). A princípio, muitos investidores entraram comprando fortemente a moeda, após os tweets do chefe da Tesla (Elon Musk).

Além disso, em sua rede social, o investidor e empresário Elon Musk, escreveu para seus seguidores que a “Tesla não vendeu nenhum Bitcoin”. Essa informação fez com que as vendas da criptomoeda diminuíssem. Esta afirmação também esclareceu os tweets do final de semana, onde se deu a entender que a empresa Tesla, estava considerando a venda de parte da participação em criptomoedas.

Veja também: Tesla afirma que não aceitará mais Bitcoin como método de pagamento

Valor das negociações da moeda Bitcoin

A criptomoeda já vem em uma constante queda, há quase uma semana. Chegou a cair em torno de 10%, logo após Elon Musk, CEO da empresa Tesla, ter afirmado que a empresa deixaria de aceitar Bitcoin para pagamento.

Desta forma, a criptomoeda chegou a sua maior queda nos últimos três meses, sendo cotada a US $43 mil. O que chegou a deixar os investidores que estavam comprados nela com os nervos à flor da pele. Mas logo veio a se recuperar na manhã desta segunda-feira (17), sendo negociada a US $44,5 mil. Neste ano, a criptomoeda Bitcoin chegou a cair mais de 30% em sua maior queda desde o seu topo de US $64 mil. 

No mês de fevereiro, a empresa Tesla fez uma divulgação sobre sua participação na compra de Bitcoin. Na ocasião, informou que chegou a comprar US $1,5 bilhão (quase R$ 8 bilhões) de Bitcoin, no primeiro trimestre.

Além disso, conforme informado por Musk, o mesmo pretender utilizar esses recursos para transações assim que a mineração de Bitcoin usar energia mais sustentável. No entanto, logo depois o CEO da empresa ressaltou sua preocupação.

Através de seu Twitter, Musk relata sua preocupação com o fato do rápido aumento do uso de combustíveis fósseis para a mineração e as transações de Bitcoin. Em outras palavras, o empresário fala sobre o grande custo da criptomoeda Bitcoin para o meio ambiente.

Veja também: Corrida das criptomoedas pode deixar Bitcoin para trás

Preocupações climáticas em torno da criptomoeda

Não é de hoje que a preocupação sobre o problema relacionado ao Bitcoin e ao meio ambiente são debatidas. Há muito tempo os pesquisadores do clima, já expressam certa preocupação e alerta, sobre a crescente quantidade de energia necessária para a mineração da criptomoeda.

Um dos grandes críticos sobre o assunto é o famoso Bill Gates, onde ele tem mostrado algumas críticas com relação ao Bitcoin. Gates relata que a criptomoeda utiliza mais eletricidade por transação do que qualquer outro método conhecido pela humanidade.

No mês passado, referente a abril de 2021, uma pesquisa chinesa revelou que os mineradores de Bitcoin na China são responsáveis por mais de 75% da mineração do Bitcoin. Estes, por sua vez, podem estar produzindo cerca de 130 milhões de toneladas de carbono para o ano de 2024.

Além disso, o que pouco se fala é que o sistema financeiro atual sustentado pelos governos também consome uma enorme quantidade de energia e recursos, como o próprio papel. Mesmo assim, não apresentam a mesma segurança que a rede blockchain

Em suma, é importante dizer que o uso crescente de energias sustentáveis, como já vem ocorrendo, pode facilmente trazer soluções para isso no longo prazo. De qualquer modo, o avanço tecnológico em relação ao dinheiro é algo totalmente inovador e pode se aprimorar com o tempo com o Bitcoin.

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