Taxa de hash da Ethereum alcança patamar histórico nesta semana

A taxa de hash do Ethereum alcançou 1,1 PH/s pela primeira vez na história, quebrando a última alta histórica que havia marcado 1,08 PH/s e que havia sido registrada em 13 de janeiro deste ano.

Ao longo do último ano, o desempenho do Ethereum foi aumentando de forma gradativa, até que chegou ao ponto de superar o Bitcoin (BTC) em termos de retornos, o que mostra que o investimento em uma altcoin pode se mostrar sim mais confiável até mesmo do que a principal criptomoeda do mercado.

Também é preciso apontar os pontos que levaram o Ethereum a esta tamanha adoção, muito por conta da mineração que está sendo mais atrativa e rentável do que a do Bitcoin, o que acaba resultando na expansão da taxa de hash da rede.

Mesmo com queda de preço, hash do Ethereum segue em momento positivo

E mesmo com a queda de preço do Ethereum, que chegou a começar o ano acima da faixa de US$ 3 mil e perdeu suporte para no momento estar abaixo de US$ 2.500, ainda assim existe uma possibilidade grande de se bater um novo ATH da taxa de mineração do Ethereum em 2022.

A cada momento que a taxa de hash de uma rede descentralizada está aumentando, isso nos mostra que estamos ingressando na rede e que ela aos poucos está se tornando descentralizada. E com esse resultado, este aumento promove um nível de maior segurança para validar as transações dentro da rede blockchain.

Ainda em dezembro de 2021, os usuários da rede Ethereum fizeram a implementação da atualização Arrow Glacier, adiando a mudança para a prova de consenso de participação, o que significa que a mineração de Ethereum ainda tem um longo caminho para se percorrer até chegar ao fim, que inclusive era esperado até o ano passado apenas.

Entenda como funciona uma troca de algoritmo

Quando ocorre uma transição de algoritmo da prova de trabalho (Pow) para o algoritmo de prova de participação (Pos), que será necessário antes do lançamento da Ethereum 2.0, mais conhecido como The Merge.

E é justamente nesse momento, que teremos um aumento de dificuldade para se realizar as transações, essencialmente deixando de lado a mineração de Ethereum, e colocando a rede como se estivéssemos em uma “era do gelo”.

O que aconteceu depois da mudança para a prova de participação?

Logo após a conclusão da prova de participação, não haverá mais uma extração em Ethereum, sendo que as transações serão apenas validadas quando apostadas em nós especiais, como o que veremos para a mineração dos blocos até Ethereum 2.0.

E conforme foi relatado pelos veículos de comunicação especializados em criptomoedas nas últimas semanas, aconteceu uma série de críticas à atualização da rede Ethereum, de que isso não se iria refletir exatamente em uma cadeia de prova de participação, que é o que acontece para melhorar a segurança dentro de uma rede blockchain. 

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