Conheça o Protocolo da blockchain Terra (LUNA)

O uso de  blockchain tem se tornado comum nos mais diversos setores da economia, utilizado como importante soluções no dia a dia, nesse sentido, o uso de um protocolo para aplicações em finanças descentralizadas (DeFi) tem sido destaque.

Além disso, é possível observar que muitas empresas estão buscando aproveitar as soluções contidas na tecnologia blockchain para trazer os usos do nosso dia a dia das finanças tradicionais. Desse modo, podemos dizer que o DeFi não é apenas o futuro, como também tem potencial para revolucionar todo sistema financeiro tradicional.

O que é o protocolo Terra (LUNA)?

A Blockchain Terra funciona como um protocolo que utiliza moedas com baixa volatilidade lastreadas em moedas fiduciárias tradicionais, ou seja, as já bem conhecidas stablecoins. Dessa forma, seu objetivo é funcionar como um método de pagamento.

Nesse sentido, de acordo com seu whitepaper, o protocolo combina estabilidade de preços e a ampla adoção de moedas fiat com a barreira da volatilidade ultrapassada, oferecendo boas possibilidades.

Além disso, seu token nativo (LUNA), acaba sendo o responsável direto por estabilizar o preço dos stablecoins. Outro ponto bastante comum em outros projetos semelhantes, é que ao se obter o token LUNA, seus titulares podem obter poderes de governança.

Desse modo, ao usar stablecoins, o ecossistema Terra oferece taxas baixas, liquidação instantânea e intercâmbio internacional, sem haver atrito para impulsionar as transações diárias nas mais diversas situações presentes no varejo.

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Desenvolvimento e evolução do projeto

Terra

Com início em 2018, o site oficial foi lançado somente em 2019, contudo nessa época o projeto já estava em desenvolvimento avançado. Em setembro de 2021, o projeto ofereceu stablecoins atrelados ao dólar americano, won sul-coreano, tugrik da Mongólia e algumas outras moedas fiduciárias.

Sua construção foi baseada na tecnologia Cosmos, projetada para competir com outros aplicativos de pagamentos. Nesse sentido, como uma solução de pagamentos bastante completa e baixo custo, o protocolo se mostra uma opção viável e interessante.

Desse modo, o serviço permite que a tecnologia da plataforma economize potencialmente centenas de milhões de dólares por ano para os provedores de serviços de pagamento. Tal fato é ótimo para o usuário, onde o Protocolo se diferencia dos concorrentes, justamente por cobrar taxas muito menores, de apenas 0,5% a 2%, enquanto os demais cobram 2,5% a 3%.

Stablecoins e Token nativo (LUNA), como funciona?

A utilização de Terra permite com que parceiros comerciais utilizem  o serviço para recebimentos. Até agora, Terra lançou TerraUSD (UST), TerraCNY, TerraJPY, TerraGBP, TerraKRW, TerraEUR e o TerraSDR.

Nesse sentido, as stablecoins do protocolo oferecem troca de valor perfeita e trocas instantâneas entre si, em simultâneo, com  liquidação instantânea e taxas muito baixas em relação aos outros sistemas de pagamentos do tipo.

Dessa forma, enquanto os stablecoins de Terra garantem transações rápidas e seguras, a rede criptográfica Terra usa a moeda nativa (LUNA) como um token de utilidade e governança para operar os mecanismos de garantia que implementam a estabilidade das demais stablecoins.

Ou seja, isso significa que as moedas (LUNA) equilibra o mecanismo de oferta e demanda com seu suprimento extra. Além disso, a criptomoeda LUNA é utilizada como parte do validador da rede Terra através de seu mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS).

Por fim, é possível acompanhar a trajetória do token nativo (LUNA), no Trading View, a melhor forma de acompanhar o histórico de preços dos mais variados ativos, além de ser uma ótima ferramenta para avaliar pontos de entrada e saída.

Quem fundou o protocolo?

O protocolo foi fundado em janeiro de 2018 por Daniel Shin e Do Kwon. Os dois pensaram no projeto como uma forma de impulsionar a adoção da tecnologia blockchain e incentivar o uso de criptomoedas como método de pagamentos.

Antes de desenvolver o projeto, Shin já havia assumido o posto de cofundador e dirigiu a companhia Ticket Monster, também conhecida como TMON, uma importante plataforma de comércio eletrônico sul-coreana. Mais tarde, ele foi cofundador da Fast Track Asia, uma incubadora de startups.

Kwon anteriormente já havia atuado como CEO da Anyfi, uma startup que fornece soluções de rede mesh sem fio DeFi. Ele também trabalhou como engenheiro de software para grandes companhias como Microsoft e Apple.

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Qual o diferencial do Protocolo?

O projeto busca se diferenciar por meio do uso de stablecoins indexados as moedas fiat, combinando os benefícios ilimitados das criptomoedas com a estabilidade de preços, cotidiana das moedas tradicionais.

Nesse sentido, o protocolo mantém sua fixação um a um através de um algoritmo que ajusta automaticamente a necessidade de ofertar Luna conforme a demanda. Com isso, há um incentivo aos  titulares de (LUNA), por meio da troca do token nativo por stablecoins, através de uma taxa de câmbio lucrativa,  equilibrando o fornecimento de moedas conforme a procura.

O Projeto possui algumas parcerias interessantes na Ásia, onde o cliente processa sua compra por meio da rede blockchain Terra. Cada transação nesse caso, está sujeita (em média) a uma taxa de 2% a 3% cobrada do parceiro comercial.

Além disso,  Terra é apoiado pelo Terra Alliance, um grupo de empresas e plataformas que defendem sua adoção. Em fevereiro de 2019, a empresa anunciou que plataformas de comércio eletrônico de 10 países diferentes, o que mostra sua sede de expansão.

Conclusão

Terra (LUNA) se mostra como uma importante solução para o uso de criptomoedas como forma de pagamento. Seu mecanismo de estabilidade de moedas funciona muito bem e todo sistema se enquadra de forma bastante satisfatória com esse objetivo.

Nesse sentido, ao ajustar o fornecimento de Terra conforme as mudanças de oferta e demanda, o protocolo mantém a estabilidade dos preços, onde o projeto já mostrou para que veio para ficar. O número de usuários na Ásia mostra bem isso, com mais de 30 milhões de utilizados do protocolo Terra.

Desse modo, a medida que o mundo vai se tornando cada vez mais adepto as novidades do universo das criptomoedas, projetos como  Terra (LUNA) tendem a ser bastante utilizados. Esse é sem dúvidas o objetivo maior do protocolo, se tornar uma das moedas mais utilizada como forma de pagamento no dia a dia.

Em suma, o protocolo de fato mantém a volatilidade de suas stablecoins realmente baixas, o que deve consolidar a popularização do seu uso. Visto que, a grande preocupação daqueles que estão fora do mundo das criptomoedas é a volatilidade presente nas mesmas.

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