Colômbia começa a reprimir a evasão fiscal de criptomoedas

A maior autoridade fiscal da Colômbia, já começou a apertar os cintos no que se refere a adoção do Bitcoin e das criptomoedas no país, vendo que o cenário é cada vez mais consistente em relação à adoção das moedas digitais, ainda mais em um país que enfrenta problemas econômicos ainda mais sérios do que o Brasil.

E a adoção das criptomoedas está ainda mais alta em Bogotá, capital do país. De acordo com a maior autoridade tributária da Colômbia, a DIAN, (Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales de Colombia), já está sendo tomado uma série de medidas especiais para combater a evasão fiscal das criptomoedas.

Operações com criptomoedas se tornaram uma realidade na Colômbia

Não apenas na Colômbia, mas na maior parte do mundo, a adoção das criptomoedas está em alta. Por conta disso, a DIAN começou esse movimento para ter um maior controle sobre os colombianos e que os mesmos tenham uma menor liberdade para realizarem as transações com criptomoedas.

A DIAN está buscando estabelecer uma estrutura que possa definir um “controle tributário”, definindo assim os contribuintes que realizarem movimentos que sejam vistos como incorretos pelo Governo Colombiano, que impõe em muitos casos taxas altas ou até mais do que aqui no Governo do Brasil.

Isso vai incluir também os cidadãos colombianos que não fizeram o registro das receitas obtidas por conta de suas últimas operações com criptomoedas ou mesmo aqueles que obtiveram registros imprecisos de criptomoedas.

Movimento não foi visto como algo surpreendente

Não foi visto como surpresa esse movimento de controle, pois é notável que a Colômbia é um dos países que mais aumentou a sua adoção para Bitcoin e criptomoedas. A Colômbia já se tornou o segundo país da América Latina com o maior número de negociação em criptomoedas, de acordo com os dados do site Usefultulips.org, que é um serviço online que trata de realizar o rastreamento dos últimos movimentos em BTC.

Já uma outra pesquisa que foi publicada na Coinmap, mostrou que centenas de comerciantes e caixas eletrônicos por todo o país estão oferecendo serviços em Bitcoin, além de uma reportagem de um jornal venezuelano, o El Nacional, que mostrou que 687 varejistas amigáveis oferecem serviços em criptomoedas no país vizinho.

Apesar de ser um movimento centralizado, governo colombiano pode contribuir nesse momento

Geralmente, os libertários não enxergam vantagem em nenhum serviço que acaba prezando pela centralização econômica, até mesmo com o que aconteceu na relação entre o Bitcoin e El Salvador em 2021. Porém, nesse caso, com as devidas regras e sem uma grande interferência, a centralização pode aumentar o número de negociações em Bitcoin na Colômbia.

Neste exato momento, as leis na Colômbia determinam que as instituições financeiras cumpram as regulamentações e sempre prezam pelos seus clientes, protegendo o patrimônio dos mesmos, atuando no ensinamento dos investimentos, além de oferecer todos os meios para que os cidadãos colombianos se sintam confiantes antes de depositar seu dinheiro para uma empresa que faça a custódia.

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