CEO da Tron saca bilhões em criptomoedas da plataforma da Aave

Justin Son, que é o atual CEO da Tron, sacou 23 bilhões de reais em criptomoedas da plataforma Aave, que trabalha com finanças descentralizadas. O fato ocorreu no último sábado (30).

Essa motivação pode estar ligada ao fato da recente perda de R$ 720 milhões de um outro protocolo de DeFi, a Cream Finance, que ocorreu na última quarta-feira (27) e causou insegurança para possíveis novos ataques em outras finanças descentralizadas.

Esse setor vem ganhando a atenção dos hackers por diversos motivos, dentre eles que existe mais segurança em exchanges centralizadas, que fazem a proteção mesmo quando o cliente está offline. Porém as quantias envolvidas no setor DeFi são cada vez maiores e vem se aproximando do valor alocado em grandes exchanges.

Finanças descentralizadas é o foco

Devido ao aumento das soluções que foram encontradas pelas finanças descentralizadas, a quantidade de dinheiro que entra todos os dias nessas plataformas acaba chamando a atenção dos hackers.

De acordo com dados da Atlas VPN, já foram roubados mais de 6 bilhões somente no último trimestre, sendo que a maior parte está justamente nos projetos descentralizados. O último hack que aconteceu na Cream Finance ainda nem foi contabilizado. A equipe do projeto DeFi anunciou que todos os fundos serão cobertos.

Momento de bandeira vermelha

Três dias após o episódio de hack da Cream Finance, Justin Son tomou a decisão de retirar todo o dinheiro que ele tinha alocado no protocolo DeFi Aave. A soma de 23 bilhões de reais envolve ativos digitais, como R$ 12 bilhões alocados em Ethereum e cerca de 6,8 bilhões em USDC.

Segundo um comentário feito pelo jornalista Colin Wu, a transferência feita por Justin Son indica que realmente podem ter ocorrido falhas na comunidade da Aave. Esse é um episódio que pode colocar o CEO da Tron nos holofotes.

Por fora dos holofotes

Durante 2018 e 2019, Justin Sun foi muito visto nas mídias sociais por conta das declarações dadas, muitas delas que provocaram euforia por conta das movimentações que aconteceram com diversas criptomoedas.

Porém, após uma viagem para a China e com rumores de que ele teria sido proibido de sair do país, acabou que a sua voz deixou de ser ouvida com tanta frequência. Esse fato este ligado diretamente com a oferta inicial da Tron, com acusações de que teria sido feita de maneira ilegal.

A junção dos fatos levantou comentários na Internet de que Justin Son levou sanções das autoridades chinesas. Já quanto às plataformas DeFi, estas seguem em um jogo perigoso onde vence quem encontrar por primeiro os erros.

Falando um pouco sobre a criptomoeda Tron e que é atualmente comandada por Justin Son, se trata de um sistema operacional baseado em blockchain e essa tecnologia pode se adequar ao uso diário para transações. Como uma grande vantagem em relação ao Bitcoin, que pode lidar com até 6 transações por segundo, a Tron afirma que pode negociar até 2.000 transferências por segundo.

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