Banco Central afirma que a atividade econômica está crescendo

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) acabou de registrar uma alta de 0,69% no mês de novembro de 2021, mês em que foi realizada a última medição pelo Banco Central do Brasil. Houve assim um avanço no comparativo com o mês de outubro, onde houve uma compensação no estudo dos períodos, considerando o maior número de feriados e finais de semana.

O dado leva como comparativo o resultado prévio do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços que estão sendo produzidos no país, que acabou de ser divulgada ainda na tarde desta segunda-feira (17) pelo Banco Central do Brasil.

Mesmo com a alta, resultado do trimestre foi negativo

Apesar da última alta, o resultado do trimestre anterior foi negativo, ficando em -0,79%, muito por conta da sequência anterior onde aconteceu uma série de recuos, de acordo com os dados que haviam sido apresentados pela equipe do Banco Central.

Também foi realizado um comparativo com o mês de novembro de 2020, quando os efeitos da pandemia ainda estavam mais agravantes do que agora, sem mesmo uma previsão de quando iria se iniciar a vacinação contra a Covid-19, o indicador registrou uma alta de 0,43%, no somado do acumulado de janeiro a dezembro de 2021.

Efeitos da Selic e câmbio

O IBC-Br faz um ajuste de informações que compara o nível de atividade dos principais setores da economia: vai desde a indústria, análise do comércio e também os serviços relacionados à agropecuária. Por fim, também é realizada uma análise dos impostos e da arrecadação dos Governos, tanto dos estados como também do Federal.

Esse índice é uma forma consistente de se avaliar como a economia brasileira está evoluindo ou se está acontecendo recessão econômica, onde o Banco Central do Brasil toma decisões fundamentais para o andamento das atividades econômicas do país, como novas alterações na taxa Selic, que no momento está fixada em 9,25% ao ano.

As previsões do mercado para a taxa Selic não são positivas, pois para continuar a conter a inflação e uma baixa disparada do real em relação ao dólar norte-americano, será preciso que o Banco Central do Brasil aumente novamente a taxa Selic, sendo que de acordo com o último Boletim Focus, vamos terminar o ano com uma Selic

Colegiado deu dicas sobre o que poderá acontecer ao longo do ano na economia brasileira

Ainda foi garantido pelo colegiado que é possível que o Banco Central venha a optar por um aperto monetário na economia, até que consolide um período onde de fato a economia do país passe por um momento onde tenha uma desinflação. No momento, o Brasil está apresentando resultados melhores do que as moedas fiduciárias da América Latina geral, até mesmo que o Chile.

Alguns analistas financeiros que não são alinhados ao Governo Federal e muito menos ao Banco Central do Brasil (BCB), apontam que não é fácil de se confiar na atual gestão e que poderemos ter inclusive recessão econômica em 2022. 

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