As 6 principais notícias do mercado financeiro desta quarta-feira (14/10)

Em comitê do FMI, Paulo Guedes defende reformas pós-pandemia

Paulo Guedes defende a volta das agendas de reforma no pós-pandemia, além de transparência e rigor fiscal, em discurso feito no comitê do FMI. Segundo Guedes, todas essas medidas ajudarão na retomada econômica do Brasil.

O encontro, que aconteceu de forma virtual, reuniu representantes do Banco Mundial e do FMI, além dos demais integrantes que compõem os 24 membros do comitê IMFC que definem diversas diretrizes do FMI.

Guedes ressalta que o Brasil está tomando um rumo econômico voltado a um menor Estado, economia mais aberta e com papel maior para o setor privado, voltado a competição. Acrescentou ainda o compromisso de transparência fiscal, desregulamentação, descentralização de gastos, reforma tributária e dentre outras medidas.

Petrobrás (PETR4) precifica US$ 1 bi em títulos globais para emissão

Os títulos globais precificados pela Petrobrás (PETR4) teriam vencimento apenas em 2031 e os recursos captados pela empresa em maio deste ano formarão uma única série com a nova emissão, que por fim terá por valor US$ 2,5 bilhões.

O valor será utilizado tanto para uma oferta de recompra de títulos, tanto para questões corporativas eventuais, como afirma a própria Petrobrás. Os títulos, por sua vez, terão 4,4% ao ano de rendimento, segundo a empresa.

Seria feito a reabertura do título PGF 5,60% Global Notes, e a operação seria realizada pela subsidiária integral Petrobras Global Finance.

Desde setembro, Ibovespa fecha pela primeira vez acima dos 98 mil pontos

O Ibovespa fechou o último pregão perto dos 98600 pontos, tendo uma alta de 1,14%. Desde o dia 18 de setembro, o índice não fechava acima dos 98 mil pontos.

Ainda veio acompanhado de um volume financeiro de 23,4 bilhões de reais, um pouco abaixo da média de R$ 29 bilhões.

O dólar, por sua vez, fechou em alta de R$ 5,57, com uma alta de 0,98%, enquanto isso, o dólar futuro subiu chegando também em R$ 5,57.

O Ibovespa acabou sendo impulsionado pelas esperanças de reformas, enquanto o dólar subia pelo ambiente externo desfavorável.

Magazine Luiza (MGLU3) sobe quase 6% e chega a R$ 104,00 por ação

As ações da Magalu tiveram nova alta surpreendente nessa última terça-feira. Após já ter subido de forma semelhante na sexta-feira anterior ao feriado, a MGLU3 subiu 5,96% dessa vez.

A MGLU3 renova seu record de preço por ação, chegando a R$ 104,00. O que se espera, é talvez um desdobramento da ação nos próximos dias.

No mês, a Magazine Luiza já acumula mais de 16% de alta, mais precisamente 16,42%, um número expressivo até a metade do mês de outubro.

A MGLU3 foi a ação mais negociada e a segunda ação maior em alta no último pregão, ficando atrás apenas pela B2W (BTOW3), que cresceu 6,72%. Entretanto foi a que mais contribuiu para a subida do Ibovespa nesta última terça-feira.

Ações da Apple (NASDAQ:AAPL) se estabilizam no pré-mercado com novo Iphone 5G

As ações da Apple se estabilizam no pré-mercado após queda de 2,7% na última terça-feira. A novidade marcante foi o lançamento do novo Iphone 12 com tecnologia 5G. Embora grande expectativa a respeito desse novo produto, já que segundos a própria empresa poucas novidades ocorrerão em sua função.

A apple, por sua vez, vai ter que passar por essa onda de tensões comerciais entre EUA e China. Embora a empresa diminuiu as expectativas de alguns mais otimistas com seus discurso, para o mercado tecnológico no geral é uma novidade impactante, que acabou chegando um pouco depois do esperado este ano.

O novo Iphone de 2020 acabou demorando pra chegar em relação às datas de lançamento de outros anos e isso justamente acabou acontecendo devido a pandemia.

Um ponto preocupante para especialistas, é que os preços com restrição impostos pela Apple possam tornar mais difícil a questão de uma excelente margem bruta de lucro.

Em meio a preocupações, ações da China tiveram queda

Em meio a uma série de preocupações em relação ao setor imobiliário chinês e as altas seguidas do setor agrícola, tivemos quedas nas ações da bolsa chinesa. Em Xangai, o índice teve queda de 0,56%.

Enquanto isso, em outro índice que inclui Xangai e Shenzhen, que é o CSI300, caiu 0,66%. Os setores agrícola e imobiliário foram os mais afetados, com queda de 1,41% e 1,21%, respectivamente.

No setor imobiliário, as novas medidas do governo em relação a dívidas, pressionaram o setor a conseguir levantar mais recursos para arcar com isso e essa pressão, por sua vez, refletiu dentro das ações.

Enquanto isso, no setor agrícola, após sucessivas altas, que fizeram com que os acionistas apresentam lucro nesse período, acabou pesando no mercado, o que justificou essa queda, que foi entre os setores econômicos o mais acentuado na China.

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